domingo, 12 de julho de 2009

Kaká, Cristiano Ronaldo, Benzema... e Raúl Albiol

Chamartin abre suas portas para a segunda era dos Galácticos, o sonho nasce novamente agora sob forma de Kaká, Cristiano Ronaldo e o francês Benzema que vêm se juntar ao já estelar ataque merengue - Huntelaar, Sneijder, Robben, van der Vaart, Raul, Huguaín e van Nilsterooy.
Elenco inchado e promessa de dores de cabeça para o time de Madri, que se não quiser reeditado os problemas de vaidade e relacionamento da última era estelar terá que diminuir o seu grupo de atacantes e meio-campistas.
A grande reclamação de Florentino Perez, novamente presidente do clube, é que todas as outras equipes querem barganhar seus jogadores e não oferecem os valores reais de mercado para uma transação desse porte. Ninguém nega a qualidade dos avantes merengues e o quão relevante será tê-los em seus times, mas para um clube que paga 150 milhões de euros em dois jogadores, é de ser acreditar que dinheiro não é problema, por isso os últimos dias de negociações da janela européia parecem ser vitais para o ambiente no Santiago Bernabeu e para jogadores como Van de Vaart, Huntelaar e Sneijder, que têm os dias contados em Madri, precisando apenas definirem seus futuros.
Definição do futuro é a palavra de ordem em times em reformulação, como o Real Madrid e Bayern de Munique, mas o caso de Manuel Pellegrini ao que tudo indica será bem mais complexo do que o de Louis Van Gaal. O técnico chileno, que acaba de sair do Villareal para as canteras de Chamartin, tem um time repleto de meias e atacantes, mas carente de zagueiros, laterais e com um número medido de volantes. E parece que Florentino Perez não se importa, a chegada de Raúl Albiol será provavelmente a única contratação para esses setores, que perderam Cannavaro de volta à Juventus.
Não se monta um grande time sem peças de reposição confiáveis, principalmente uma equipe como o Real Madrid que disputará torneios com a Champions League e o Campeonato Espanhol, toda a defesa precisa de reforços urgente, sob pena do clube levar outra goleada do Barcelona, como os 6 a 2 da última partida ou ver repetida a última era de Galácticos, com poucos títulos e muita decepção.
A tarefa de Pellegrini será das mais complicadas: organizar o time, conter o ímpeto da torcida por atacantes e fazer os merengues jogarem um futebol de ilusion.
Ilusion, essa palavra que remete a utopia, o sonho do belo, do artístico e do futebol-arte na Espanha, pode se tornar uma mera ilusão, enganando os torcedores, sem cumprir nada do que prometeu: o dilema está dado, a partir de agosto se esboçará as respostas.

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